Hoje meu nome
Saiu marcado lá,
Você não estava comigo,
Nem a garota,
Mas logo houve o desenlace,
O nome pertencia a ela.
Foto de você e amigos,
A marcação do nome da garota,
E para eu,
O aviso,
Não era eu mesma,
Era garota parecida,
Nome igual,
A querida...
Queridinha estúpida sua.
E por motivo estúpido,
Eu fui avisada disso,
Caramba,
Imaginar você me trocar por outra,
Eu, a garota que lhe dá valor,
Que lhe confia,
E se entrega por amor...
Quero que o diabo te coma!
Que droga,
Amor parece palavra de esquina,
Que qualquer uma é capaz de dar,
Mas querido menino de castelo,
Lá na esquina,
Quando eu passei de ônibus,
Ouvi falar,
Que as garotas de lá
Não se atribuem ao dar,
E você achou que me viu em outra,
Ou que minimamente,
Ela poderia ser uma versão
Mesmo que insignificante
Minha?
Não garoto de castelo,
Não seja um iludido,
Eu acordei e sangrei aos meados,
Me doeu até a morte,
Um sangue vermelho e intenso
Escorreu por minhas pernas,
Sem forças,
Eu não queria levantar da cama,
Não queria me limpar,
Nem me importar em manchar
A coberta,
(Aquela que me senti feliz
Em adquirir em pequenas parcelas
Para te aquecer
A noite).
Eu fui empapada
E sem forças,
Me sentindo gorda
Feito uma paca,
Empoçada em dores,
Sofrendo desamor,
Mas bem,
Exceto a sinceridade do meu interior,
Eu não chorei uma lágrima,
Eu só lhe desejei
Um soco na cara,
Quis juntar aquele sangue todo
E lhe jogar contra o rosto,
Mas iria sujar minhas paredes,
Estragar meus livros,
Foi-se a fossa minha feminilidade,
Eu falei,
Eu ainda sinto as dores,
Sangue quente,
Com seu cheiro,
Vigoroso e vermelho intenso,
É você me meteu hoje!
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