Ouvi boatos de que havia uma moça
Que amava com toda a alma,
Ela possuía muitos sonhos
E decidiu entrega-los a certo moço,
Dizem por aí que há quem os tenha visto
Aos beijos pelas ruas da cidade,
Tirando fotos em demonstrações de amor,
Infelizmente, meu conhecimento
Acaba até este momento,
Portanto, para preservar as identidades,
Nenhum nome será citado,
Mas sabe-se que ela foi conhecer sua família,
Sorriso lindo, jeitinho encantador,
Contam os boatos que até flor levou,
Porém, quem chegou com todo o carinho,
Recebeu em troca somente espinhos,
Não seria exagerar dizer que foi humilhada,
Singela menina, só queria ser aceita,
É pedir demais ser amada por alguém?
Acreditem, no que se tratar da devida moça, é.
Pessoas ofensivas, marginalizados,
Enxotaram a pobre garota,
Porém, seus presentes seguraram...
Que ironia: não seriam os homens
Quem deveriam conquistar as moças?
Já não se fazem homens como antigamente,
Dizem por aí que ele era virgem,
Kkkk, isso faz diferença para alguém?
Acredite há quem acredite que é um troféu,
Há por aí quem leiloe a preço justo!
Justo? Kkkkk, o coração ganhado como garantia
Não bastou para o rapaz sonhador,
Bom, dizem que foi algo relacionado a pele,
Tom de pele? Não, não seria justo definir de tal forma,
Mas talvez cor do cabelo...
Disseram algo sobre a moça não ter nome,
Imaginem vocês, eles acreditam ter!
Bom, cá entre nós,
Havia algo relacionado a dinheiro,
Afinal, o que mais move as famílias modernas?
Queira o nosso querido Deus,
Que, envergonhem-se, e ao menos
Devolvam o que tiraram da pobre menina,
Presentes? Prejuízos? Pois é,
Infelizmente o tempo perdido não há como recuperar,
Confessaram-me, as vozes em sussurros,
Que eles se sentem seguros,
Imaginem, acharem-se superiores,
Bom... deve ser coisa de pele!
Os boatos param por aqui,
Há coisas que não devem ser ditas,
Mas, bem que o rapaz poderia ter um pouco mais de
Respeito? Caráter? Bom não seria demais defini-lo: idiota.
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