Oh! Sim, vá embora!
Junte suas coisas e sentimentos,
Leva os planos e com eles os sonhos,
Sim, por favor, não esqueça nada,
Certifique-se de se esquivar do caminho,
A-Pague o rastro que lhe trouxe um dia,
Quanto as juras de amor?
Simplesmente, as esqueça!
E, por favor, não fala alto sobre nós,
Também, nem tão baixo a efeito cochichos,
Você sabe bem sobre o quanto
Eu preso por meu nome...
Embora de voz baixa era entrecortada,
A um fio de seu rosto,
A uma pontada após o desespero,
Com a mão no trinco da porta – entreaberta,
Se há dúvidas entre o que digo e faço,
Não precisa falar nada,
Apenas saia e deixa que me encarrego
De fechar a porta,
Cuidarei para que não a use com força,
Tendo dito: - abre a porta sem ruído,
Ele cala-se contido,
Um soluço entrecortado fere a garganta,
O homem de antes com tanta força,
Agora, quase ajoelha-se fraco,
A voz falha quanto ele tenta falar alto,
Nem parece o de antes tão seguro e íntegro,
Que só sabia ameaçar ir embora,
E contar os motivos pelo qual o amor não daria certo,
Numerou-os todos,
Agora, soava o nariz com teor de arrependido,
Se quer um pulso fraco,
Que fira o próprio,
Nem força para abrir a porta ele detêm,
Acha que agora pode falar de boca cheia de amor,
Apenas por que o convém?
De vez em quando a raiva era interrompida,
Isso apenas por dentro dela,
Poderia confessar que vê-lo sofrer doía,
Mas, tudo que ouvia a poucos segundos,
Não poderia ser esquecido,
Ser ferida dói mais que ferir em retorno?
O amor, ah, o amor gosta disso!
Apenas ele se diverte com a situação,
Enquanto o coração falha a pulsação,
Vê-se pequeno diante do seu redor,
Fosse o coração impedido de ver,
Que houvesse forma de mantê-lo fechado por dentro,
Mas, cada vez que vejo o rubor em sua face,
Sei que ele salta para fora,
Nada o seguro,
Vê-se e sente-se como ele o ama...
(Como eu ainda o amo),
Mesmo após isso, mesmo com isso,
Não é a primeira vez que discutimos o assunto,
Mas ele torna caloroso em tudo que fala,
Parece ter propriedade sobre a verdade,
Amo a segurança que vejo nele,
Não gosto tanto quando ela ameaça...
Aproximava seu rosto do dele,
Estava mais perto dele que de si mesma,
Talvez, desde o início tenha sido desta forma,
Temo que continue ou deseja isso?
Diante do seu rosto,
Quase me recosto no homem que amo,
Me é difícil dizer-lhe que não,
Forçosa é sua presença quando grita,
Triste é a saída que lhe fere a feição,
Quando o amor se torna feio?
Acrescento, com sofreguidez de cortada emoção:
- Quando o olho vejo você ou a nós dois?
Admito a dor daquele que amo,
Mas a sinto mais como reflexo da minha expressão...