Como um sinal de alerta,
Um arrepio lhe percorreu a espinha,
Estava encurralada no final da rua,
Com as mãos para cima, pretendia se virar,
Logo que sentiu o aço frio e metálico tocar sua nuca,
Sentiu-se gelar sob a mira de uma arma,
Que a curta distância,
Nem o calibre importava,
Pois o estrago seria o mesmo,
E ainda sob a mira do inimigo
Planejou escapar e estourar seus miolos,
E o cheiro da morte lhe aqueceu o sangue,
Tão logo a raiva lhe tingiu o olhar
De um castanho cobre,
E o ato impensado de um assassino medíocre,
O fez tomar uma atitude que lhe conduziria a morte,
E o resultado tomaria as manchetes,
Porque na pedra da desonra, ela ia lapidar seu nome,
Por escolher a vida sob a segurança das sombras,
O inimigo se decidiu por uma morte penosa e imediata,
Tudo que precisava era agir de forma estratégica,
Escapar e esmagar o rato, como se estivesse em uma
ratoeira,
Pois com certeza, não seria uma mera vítima de uma guerra
particular,
Para mostrar que com ela, não convinha se arriscar,
Em um gesto planejado,
Se virou e desferiu um soco que desfigurou o rosto do
inimigo,
Com o impacto um Colt foi ao chão, inofensivo,
Ela, então, pegou o frio metálico e fez dele uma extensão
do seu braço,
Puxando o gatilho e desferindo um tiro no saco do inimigo,
E o outro entre os olhos,
Fazendo uma perfuração entre o cérebro e o osso,
E um corpo sem rosto foi ao chão, sangrento, em um ruído
abafado.