sexta-feira, 17 de janeiro de 2025

Dia de Acampar

Ele a chamou para um passeio,
Foram acampar na beira do rio,
Chegando lá,
Ele a levou até o caico de madeira,
Jogou as linhas de pesca dentro,
As iscas e juntou o remo.

O rio era enorme,
Cheio de peixes a nadar e saltitar,
Haviam marrecos nadando,
E patos juntando peixes.

Uma borboleta pousou no braço dele,
Ele a juntou com o dedo indicador,
E a colocou sobre o nariz dela,
Que sorriu
Vendo as asas da borboleta baterem,
Então, ele se aproximou
E a beijou ternamente.

Então, iscaram as linhas
E jogaram do meio do rio,
Depois de apoitar o caico
Com uma corda e uma pedra
Na ponta.

Não tardou e veio o primeiro peixe,
Ele puxou com ímpeto,
O peixe voou com a corda
E bateu no braço dela,
Os dois riram muito
Vendo o peixe que após bater
Caiu no chão de madeira do caico
E se sacudiu sem parar.

Eles mexeram um balde de peixes,
Depois voltaram a margem,
Foram a sombra de uma árvore,
Juntaram madeiras velhas e secas,
 Também gravetos e folhas secas
Que estavam próximas,
Colocaram entre um amontoado de pedras
E fizeram fogo.

Depois soltaram uma frigideira
Com gordura de porco,
E fritaram os peixes
Depois de limpos e salgados.
O sol estava forte,
O calor escaldante,
Sentiram vontade de nadar,
Ela sentia medo da água,
Mal molhava os pés na margem
E gritava desesperada.

Ele, então, decidiu fazer-lhe uma boia,
Pegou o estepe do carro,
Retirou a câmera de dentro,
Encheu ela de ar,
Pegou a corda de apoitar,
Amarrou na câmera do pneu
E colocou a moça dentro da boia cheia.

Foi até a água com a moça no colo,
Soltou ela com a boia,
E a puxava para cima e para baixo,
Depois nadou com a corda
Amarrada na cintura
E atravessou o rio,
Ela batia os pés e as mãos na água.

Então, ele virou-se para ela,
E ganhou um beijo,
Depois voltou a margem
E comeram peixe frito dentro da água,
Ele servia em sua boca
E beijava ela,
Os peixes estavam muito bons,
A água estava morna,
E a ideia da boia foi super legal.

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