quinta-feira, 14 de setembro de 2023

Memórias


Poesia Falada quinta-feira, 14 de setembro 10:04
Já chega!
Enquanto o sentimento crescia dentro,
Por fora, tudo parecia errado,
Mesmo que estivesse em cada fala,
Dominasse cada pensamento,
Nada parecia se encaixar,
Mas ele cresce intenso e ardente,
Simplesmente consome.
Li o que escrevi mil vezes,
Me surpreendi em cada frase.
Por causa destas linhas hoje eu choro,
Mesmo ele tendo recebido,
Lido ou não,
Eu não obtive resposta,
Mas eu sei que esteve em suas mãos,
Guardo apenas esta certeza,
Está esquecido,
Enterrado, destruído,
Há cinco anos,
Quem sabe ele recorde sobre isso,
Ao menos,
O quanto foi bom.
Consigo me recordar o sofrimento,
As lágrimas que consumiram meu rosto,
Molharam o dele,
Por até datado de hoje,
Acreditei que não fossem apenas minhas,
Hoje sei que foram solitárias,
Apenas refletiram-se,
Tanta intensidade – nenhuma verdade,
Não valeu cada instante,
Não para aquele que esquece.
Choramos um nos braços do outro,
Me recordo tantas vezes que relatei isso,
Hoje sofro sozinha,
O amor que tanto acreditei e desejei de volta,
Não consigo enterrá-lo nem em mil lágrimas,
Nem ao menos apagar as marcas do sorriso,
Mesmo com todas as lágrimas que fiz correr nele,
Alguém sabe o quanto um amor que sofre resiste?
Não é possível que em dez anos eu ainda sinta o mesmo,
Ainda o queira com mesma intensidade e sentimento.
E ele simplesmente nos tenha esquecido?
Como?
Há um vazio perdido em meu rosto,
Mesmo que banhado pela mesma dor,
Falta aquela pele quente que o sentia,
Recostado, quente e sofrido,
Procuro por aquele rosto que sofreu,
Recuso-me a pensar que não sentiu nada...
Eu, não posso, acreditar nisso?
Me sinto meio acordada, indisposta,
Quase sei quando ele esta dormindo,
Mesmo ante a distância,
Ainda sei o quanto posso senti-lo,
Por Deus, será que tanto amor o machuca?
Se o meu sentir o fere o que faço comigo?
Há lugares no mundo que nunca mais serão preenchidos,
Principalmente aquele que aparenta estar completo,
A olhos vistos o que reflito?
Quem me vê nota a falta que ele me faz?
Há algo estampado em minha cara além da dor?
Quem foi aquele que o viu comigo?Sempre que me vê parece que nos recorda,
Eu sei que estas lembranças não são apenas minhas,
Há em meu rosto a falta sua,
Talvez nem mesmo a morte o reconstrua,
Que ódio sinto do vazio que me consome,
Se a beleza do universo ainda é de verdade,
O que pode tê-lo feito me esquecer?
Será que meu rosto o confortou pouco?
Minhas lágrimas foram incapazes de tocá-lo?
Então, a ausência sempre é compensada pela presença,
Mesmo quando esta permaneça apenas em memória,
Gosto das horas em que esteve comigo,
De tocar minha pele e poder senti-lo,
Gosto até mesmo quando pareço sentir seu cheiro,
Acho que gosto de recria-lo aqui comigo,
Mas só eu sei o quando a ausência pode ser terrível,
Sobre a dor da ausência,
Ele não poderia saber,
Sinto comigo, a ele esta é desconhecida! 

14 de setembro de 2023

sábado, 9 de setembro de 2023

O Vento

 

Vento tem força?

Ah, o vento possui um rosto?

Teria,

Contudo,


Poderia não ser capaz.

Ah, Deus, mas é tão terrível,

Tanto me toca

E tão pouco posso saber,


Ah, quem me dera possuí-la,

Desejar não ser tanto de você,

Fugir já sei não consigo,

Só mesmo o vento para entender.


Ele talvez, algum dia dissesse,

-Querida, se não for minha nem ouse dormir...

Parecia saber do que falava,

Meu sono não é intranquilo,


Porém, sobre os sonhos nem tento contar,

São escuros e vazios,

E quando tomam conta me enlouquecem,

Me vejo cair de mim,


Voar aos pedaços,

De pouco a pouco me perder,

Mas como poderia caro vento,

Se como você sabe,


Não pertenço a outro apenas você,

E ainda ele me apresenta um rosto,

-Querida, entenda, venho de outro.

“Então, ele não sente minha falta.”


Eu tento pensar,

Mas ele é mais rápido:

-Querida, você não conhece essas terras!

Como eu não poderia?


As ideias me veem,

Se tais terras são apenas minhas?!

Sua mão direita me pega na testa,

Ele sabe me manter,


A esquerda em posição ereta e forte,

Desenha uma espécie de certo sobre meu ventre,

-Ora, vento possui agora vontade!

Eu penso e quero sorrir,


Não lhe basta a força,

Desejou ainda um rosto,

Agora quer um nome ou mais- reconhecimento!

O sorriso nem vem se esvai,


Minha pele não é mais minha,

Sinto que fica para trás,

Me vejo quebrar,

Inerte e intacta e aos pedaços,


Me vejo quedar,

Mas como posso?

Aqui deitada e a me perder aos poucos,

Já não sinto meus ossos,


Já não tenho os mesmos sonhos,

Por que desejei dormir depois de tê-lo?

-A quem?

O vento!


O vento é como uma coisa que leva,

O tempo não,

O tempo enterra,

Lá se vai ou não,


Mantive a janela aberta contudo a porta fechada,

Mas ele é capaz de sair por onde entra,

Tanto quanto poderia ficar,

Acho que me pertence,


Tanto mais que eu a ele.

Ele sabe disso,

Ele quer isso,

O vento!


Possui agora sentimento,

Lhe entrego minhas forças,

Meu rosto até mesmo,

Reconheço-o, mas, não posso chama-lo,


Porém, possui meus sorrisos,

É dono também dos meus sonhos?

Me vejo em enjoo,

Não, eu não posso vê-lo...


Antes a terra entre meus olhos,

Ah, Deus, que será destes sonhos insanos?


Lembranças

 


A dúvida em sua voz se torna palpável,

Mas, as vezes, a esperança é mais forte,

E as lembranças confortam e faz acalmar,

Permite o fechar de olhos em noite insone,


O seguir em dias desconfortantes,

Ah, sim, lembranças confortam,

E abraços se tornam desnecessários,

Quase insignificantes,


As vezes, lembranças são o bastante.

Dispensada de sua companhia,

Uma oração parece suficiente,

O unir de mãos que foi recusado,


Encontra um abrigo – em si mesmo.

Lembranças.

Um abraço desejado,

Um lugar em que se ficar,


Relógio desligado,

Um fechar de olhos...

O infeliz saber de que podem abrir-se,

E ele simplesmente, não estar,


E que mesmo que não se abram,

Ele tem hora certa,

Irá embora.

Aparência de saudade,


Contagem de instantes que se quer guardar,

Se está querendo estar-se para sempre,

Aproveita-se o que não consegue ceder,

O beijo, o abraço, a segurança do ter,


Insegura lembrança.

Dura apenas um momento,

Ela pensa que nem parece durar,

No rosto, nos lábios, no pensamento,


Lembranças do que está,

Tudo caberia no que não se fala,

Ela já não é capaz de pedir –

Oh, por favor, não vá embora!


Ele sabia disso tanto quanto sabia dela,

O nome, a carreira, o amor que sentia,

Lembranças que mantém,

Ela esconde os olhos feridos,


O quer em sua vida e isso é importante,

O conforto do seu abraço,

-Meu Deus, por quê você faz isso?

Ela deseja indagar,


Em soluços abrigada a seu peito arfante,

Em seguida, procura seu beijo,

Soluça seu choro para dentro,

Como se engolisse cada desculpa,


Com os beijos a preenche-la,

Lembranças guardadas.

Ausência jogada fora.

- O quê?


- O Adeus?

- Oh, por favor, não agora!

Existem coisas que não possuem voz,

Mesmo que tenham vida dentro de si,


Estas coisas são incapazes por si próprias,

Inseguras demais para emergir,

A maquiagem escorre em linhas pretas,

São como linhas que marcam sonhos,


Que não são ditos mas são escritos,

Guardados em lembranças,

Que confortam e acalentam.

Isso, o falar, isso não é tão importante,


Não mais importante que tê-lo,

É até gostoso vê-lo partir,

O virar de costas até o torna mais bonito,

Ele parece um tanto mais suscetível.


Dá para brincar de deixa-lo,

De imaginar viver sem ele,

Gritar que ele perde a importância

Tanto quanto se demora.


Mas quanto mais se aproxima,

Mais deixa tudo para trás,

Há tanto em seu abraço de segurança,

Sexy e intrigante,


Lembranças.

Isso deixa tudo mais excitante,

Ao menos quando ele não está,

Apenas quando está distante.


Com o imaginar-se sem ele vem a culpa,

Uma agonia que parece sufocar,

Isto é mais importante que chorar,

Expor a dor – sufocam-se as lágrimas,


Lembranças e um pouco de sua ausência,

Só isso!

Ela não tenta abrir a janela

Não procura deixar o ar mais cômodo,


Está bom da maneira como está,

Não há nada melhor que tê-lo,

Estar abrigada ao seu abraço,

Não tenta se virar de rosto pálido,


Esconde-o em seu peito,

É tão delicioso o seu abrigo,

Não o vê assustado,

O entende sereno – imagina-o,


- Você não pode,

Você não deve me deixar.

Não é preciso dizer isso,

Ela sabe e entende,


Cobranças fazem sufocar

Sufocam e doem mais que a distância,

Há um momento em que o estar seguro

Ganha prioridade e supremacia,


As lembranças são ruins para quem ama pouco,

Mas, não são nada num relacionamento duradouro,

Ela tenta encontrar um tom,

Um ritmo correto de fala,


Mas, os lábios dele parecem trêmulos,

Isso toma primazia,

-Não posso e não.

É só o que deseja ouvir,


Mantem a todo custo a voz calma,

Por dentro a efervescência toma conta,

Há urgência, amor e quase um ódio,

Ódio de si mesma,


Um soco involuntário contra seu peito,

Sôfrego e frágil, quase uma carícia.


domingo, 27 de agosto de 2023

Entre Um Olhar

 

Os olhos dela sustentavam seu olhar,

Pareciam seguros e firmes,

Como se ela tivesse algo a buscar,

E este algo estivesse presente.


Você fica boquiaberta,

Simplesmente sem palavras

Quando algumas coisas se organizam,

E tudo parece conspirar a favor,


Mesmo um piso que não se movimenta

É capaz de te levar a algum lugar,

Sem que para isso,

Você mova único passo.


Mais tarde, quilômetros após,

Pensaria sobre isso,

Neste instante pensar estava fora do alcance,

Mas, aquele que estava ao seu olhar,


Aquele que a olhava compassivo,

Este estava muito próximo,

Ela baixou-se para coletar uma bagagem,

Percebeu incrédula que não havia,


Mas seria preciso,

As certezas lhe chegavam em disparada,

E ela simplesmente sabia estas coisas simples,

Então, se pôs ereta sem tirar os olhos dele,


Em sua percepção não havia espaços escondidos,

Tudo estava a mostra,

Ela volta-se direta e sabedora,

O rosto mostrava todo o momento,


Ou seja, as certezas que possuía,

Sem simplesmente saber como,

Ele não sorria,

De lado mantinha-se impassível,


Ele parecia gostar de olhá-la,

Era como um movimento de esteira,

As pernas tremulas simplesmente seguem,

Mas o corpo, a alma, tudo fica a espera,


Um cansaço vago a toma por inteira,

Mas não há movimento,

Não há um sair do lugar,

Poderia correr,


Sabia disso,

Poderia correr muito,

Mas seria incapaz de mover-se,

Seria incapaz de qualquer coisa


Que a pusesse distante dele,

Quis fechar os olhos e desejar com toda força,

Que a velocidade do pensamento entre os dois,

O pusesse no mesmo ambiente,


Na mesma linha de direção,

Parecia que um dos dois estava a frente,

As certezas lhes possuíam,

Mas era como se um estivesse mais longe,


Não dá para manter o equilíbrio,

Não quando se é tomada por sentimento forte,

Quando não se consegue mais desviar o olhar,

Quando suas certezas se posicionam num lugar,


Se apossam de uma pessoa,

Já não buscava mais um ambiente,

Era mais importante ter um alguém,

Mais cedo ou mais tarde,


Iria cair de cara no chão,

Não se pode andar tão depressa sem desviar,

Manter um ponto fixo ao sair do lugar,

Isso não era possível não por muito tempo,


Mas se fosse cair,

Ele seria capaz de segurá-la?

Sabendo das certezas como ela,

Seria capaz de impedir?


Sabe-se: há um ponto onde as certezas falham,

Há um lugar fixo que não se pode desviar,

Não depois de alcança-lo,

Depois de tê-lo tão próximo...


Não poderia, nunca mais poderia,

Mesmo que toda a paisagem passasse,

Que ela andasse muito depressa,

Mesmo que o todo mudasse,


Há um ponto fixo que chama a atenção,

É estranho alcança-lo,

E conseguir ainda manter o equilíbrio.


quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Você Perde Seu Posto

 

Li, ouvi, reli e reouvi

Mesmos trechos,

Com memórias novas,

Pretendo preencher espaços,


A vida que passa não abre pontos,

O que ficou no passado,

Faz repensar não faz retornar.

Do espírito escorrem as lágrimas,


Não as permito transparecer,

O tempo apaga emoções antigas,

Me vejo mais forte,

Não tenho a mesma capacidade


Para demonstrar o que eu sinto.

Sim, entenda, já fui diferente,

Desculpa se hoje já não demonstro.

Já fui a mais doce das amantes,


A mais ardente das mulheres,

Sonhei os sonhos que você queria,

Lutei por motivos que te convenciam.

Por Deus baby,


Hoje você nem é minha favorita.

Alegre e entusiasmada com sua beleza,

Contudo, não o bastante.

Tudo entre nós vai mal,


E isto não é a fumaça escura

Que perambula por nossas mentes,

Não me refiro aos instantes onde você se ofusca,

Os meios com os quais você se esconde,


Entenda.

Quase sei de tudo que você não conta,

Seus comparsas perderam o interesse,

Eu também não sou aquela de antes.


Nossa pequena casa está a esmo,

Pó sobre os móveis,

Sujeira cobre o assoalho,

É tão fácil se perdem no lugar onde


Nunca couberam todos os sonhos,

Talvez, um dia você se colida neles,

Mesmo estando distante das paredes,

Você sabe sobre o tamanho dela,


Querido, ainda assim não se esforçaria muito.

Evite os limites,

Colida com tudo que já fez,

Com tudo que imaginou para nós dois,


Que droga, eu me anulei,

Porque não refleti mais sobre o que fazia,

Sobre o apoio que te proporcionava?

Minha língua ferina se perde,


Afio minhas palavras

Mas nem sei se é capaz de entende-las,

Tudo que fiz até agora,

Realmente nem é compatível com elas,


Escondo meu olhar furioso,

Evito diálogo direto,

Por que dar-lhe uma chance de perdão?

Buscar reatar, reconquistar,


Lutar pela nossa paixão?

Já fui tão boba ao acreditar nisso tudo.

Lhe deixo escapar meu braço,

Não gosto mais de andar junto,


Quando sua mão se recosta a minha,

Busco de tudo para desviar,

Sim, estou fria e gélida,

Será que você vê que é tarde demais para conversar?


Cansei desta coisa de vou tentar.

A sala ainda recende as rosas secas,

Será que ainda lembra de todas as flores,

Os cartões, a beleza das datas?


A água que usei nelas estava exposta,

Eu não a usaria para fazer seu chá...

Cabelo despenteado e ao vento,

Uma sala pequena e ainda repleta de sonhos,


Vejo nosso filho correndo pelos cômodos,

Corro para busca-lo,

No caminho eu te reencontro,

E gosto de você estar conosco...


Será que isso basta,

Sabendo que não há interesse em conversas!

(Eu não sei inglês,

Mas nosso menino sabe).

terça-feira, 25 de julho de 2023

Conversas Com Seu Irmão

 

E, então, não se corre para o verão,

Muito menos some nele,

Qualquer emoção,

Que se tenha vivido por através.


Sabe-se através da sabedoria chinês,

- Não se é dono da beterraba

Porquê se possui o carinho de beterraba.

Entenda nenê,


Eu converso com meu irmão:

- Quando eu for grande vou possuir um carinho de beterraba.

Digo feliz com a ideia.

-Ora, não há nisso mal algum,


Mas veja as suas plantas (....).

Nisso recordo que não plantei nenhuma.

-Não é apenas pôr a semente na terra,

Você cuida para após vir a colheita.


Passo a entender um pouco mais porquê

Era incumbida de auxiliar no plantio dele.

-Você cuida, limpa, põe água, adubo,

Adubo diluído em água...


Percebo que não fiz tudo isso.

-Ah, agora entendo que compreendo

Um pouco menos de beterraba.

(E que, inclusive posso ter feito algo errado


Na forma como agia.

Disso tudo que ele falou eu não fiz metade.)


domingo, 23 de julho de 2023

Dia de Pesca

 

Ele, não gritou ou levou a mão da boca,

Não houve sangue ou dor,

Apenas, sentamos a beira do rio pescar,

Estávamos na areia umedecida,


Sob uma amoreira comendo amora.

Jogamos o anzol na água,

O peixe o pegou e puxou,

Após enroscou-o sob ela.


Meu querido e amado menino,

Ficou entristecido.

Então subiu sobre um galho da amoreira,

Não se importou tanto com suas flores


Que caiam sorrateiras,

Destas não proveriam frutos...

Mas meu coração se compadeceu,

Então, neste mesmo instante o galho se rompeu,


Quebrou mais de que metade,

E foi descendo lentamente.

Ele teria tido um fim trágico.

Eu temi isso.


Assim, me coloquei na água,

Pé direito e mão na perna.

(A perna em que gostava que ele beijasse).

Um pé após o outro da areia ao barro molhado,


O barro se rompeu sob as águas,

E eu fui descendo,

Chegando até embaixo do galho,

Com lama, barro, folhas molhadas e água até acima do umbigo.


Ergui com força que nem possuía o galho

E nele o menino que tanto amo.

Ele retirou o anzol e tirou dele um peixe negro,

Fino e liso, de olhos escuros.


A água me atingiu nas costelas,

Mas meu coração não ficou submerso.

Eu saí da água com pouca dificuldade e medo.

Sentamos mais para cima sobre a grama,


Muito mais tarde e conversamos.

Ele disse:

-Nossa Aline, você me salvou!

Que bonito!


Te devo salvar sua vida,

Devo retribuir logo!

Eu sorri feliz e o abracei respondendo:

-Minha vida depende de salvar a sua.


Isso me basta,

Ter você em minha vida!

Ele sorriu e se afastou respondendo:

-Nossa, parece que você fez o mais importante!


Ele disse, meio que em tom de desdém.

Eu sorri abraçada a ele.

Realmente, salvar minha vida não seria prioridade,

Se nisto, em algum momento, estivesse em questão a vida dele.

Eu Sou Uma Danada

Sem o troféu “A melhor” Nem a miss mundo, Ou a garota modinha, Simplesmente, Datada “a perfeita” Intitulada “A grande g...