De longe
Louis observava Daniera.
Então, ela enfrentou
Uma cobra pelo garoto...
Mergulhou tão profundo
E corajosa,
Por um simples,
Garoto gordo.
Não.
Ele não toleraria.
Decidiu diverte-se,
Esquecer que já
Estiveram juntos,
Ontem, por exemplo,
A noite enquanto ele dormia.
Distante dele,
Na própria casa dela.
Pensando nisto,
Ele tomou a primeira cerveja
Que abriu com a unha.
Ela nunca levou o outro lá,
Levou ele,
Mas o namoradinho
Era quem?
O cara gordo!
Ferido,
Em estado de morto,
E ela o salva.
Garota idiota.
Se estivesse decidida
Não o trairia.
Então, ficou em pé,
Convidou a todos
Para irem para o barco.
Ninguém mais sabia nadar,
Somente os três que foram embora.
Ele riu alto.
Quem se importaria?
Que se dane a razão,
Explicação
Ou conselhos dos pais.
Eles estavam distantes.
Juntou as dezenas de caixas
De cerveja,
Colocou todas nos barcos.
- quem ficar não bebe?
A cerveja vai comigo.
Ele disse isto,
Enquanto puxava os barcos,
Amarrou um no outro.
E foi empurrando
Para dentro do rio.
A turma inteira quis ir.
- tudo bem.
Não há mesmo perigo.
Entraram todos,
Haviam cinco barcos.
De repente,
Veio um pé de água suja,
A água do rio
Ficou mais intensa.
Eles também não sabiam remar.
Então, deram voltas e voltas.
De repente,
Um remo se enroscou
No outro.
Já haviam passado as horas.
As caixas foram quase todas.
O garoto discutiu alto:
- Seu burro.
Você enroscou em meu remo.
Por pouco eu não caio!
Ele gritou.
O rapaz não tolerou.
Desferiu uma remada nele,
Ele caiu sangrando
Longe do barco,
Ficou batendo os braços,
Tentando se agarrar
E afundando.
Não havia o que pegar.
- Garoto, o que você fez?
Ele se irritou
E meteu o remo no outro.
- morra, seu demônio!
Gritou, bêbado.
Enfurecido.
Outro rapaz foi ao fundo.
Enroscou o pé no barco.
Virou o barco.
Se afundou e não voltou.
Quando este barco afundou,
Puxou o outro.
Os garotos e garotas que caíram
Puxaram os demais.
Não restou um barco.
Não restou única pessoa.
Todos se debatiam,
Se puxavam para baixo.
Alguns pareciam
Fazer de propósito
De se segurar no outro
Para sobreviver.
Pisar no rosto
Do outro no fundo.
Pisar na cabeça.
Nos ombros.
Mas estavam muito longe,
Estavam no meio do rio.
A água estava forte.
Foram engolidos, todos.
Ele, não foi encontrado.
Ela não esperou por ele.
Dormiu com o outro.
Talvez, não chegue a sentir saudade.
Meses depois,
Alguns corpos foram encontrados
A deriva,
Boiando próximo a margem,
Comidos pelos peixes,
Inchados, com bolhas na pele.
Sem os olhos, alguns dos dedos...
Alguns foram reconhecidos,
Outros nunca.
A maioria teve morte presumida.
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