Aquele povo acreditou
Em deuses,
Mais de um,
Então, escolheu para glorificar
O fogo,
Tudo investiram nele.
Houve a noite,
O fogo foi bom,
Fez luz,
Veio o inverno,
O fogo foi bom,
Fez o calor,
Veio o predador,
O fogo foi bom,
Fez a tocha para espantar.
Veio a sede,
O povo aprendeu a beber dele,
Disse o povo,
Ajoelha-se e estende suas mãos,
Sentira sua sede saciada,
Assim o foi.
O fogo consumiu
Aos poucos o que havia
No seu redor,
Ele cobrava para existir.
Outro povo,
Do leste escolheu Allah,
Lá houve a água,
Houve a noite,
Eles inventaram a tocha.
Fez-se o inverno,
Eles criaram a fogueira,
Houve o predador,
Eles inventaram a caça.
Havia neste povo
Um lindo poço de água pura,
Eles fizeram dele um lago,
E o transformaram num rio,
Mas Allah interveio,
“Este outro povo
Não possui fé em minhas palavras
A água não irá chegar lá”.
E ao desviarem o fluxo do poço
Para lago,
O povo de lá não se aproximou
O fogo exigiu alimento,
Isto lhes consumiu o tempo,
Nisto, o povo leste
Desviou o lago para o curso
De um rio.
Mas o demônio não aceitou,
Antes que a água chegasse
Até eles o rio secava,
E se afastava.
Lá houve terra seca,
O demônio prefere adoradores.
O fogo consumiu a terra.
Mas não atingiu o nível da água.
O fogo nunca parou de crescer
Até consumir todo aquele fogo,
Restou apenas os ossos.
Então, houve o vento
E o vento lhes trouxe nuvens,
Com isto a chuva que caiu
Dos céus
Ressuscitou aquele povo,
E houve a vida,
Fez-se de lá o início.
No leste o povo viu
Que estava correto
E seguiu.
Porém, o povo leste
Pode testemunhar, ainda.
O cajado de Moisés
Foi consumido pelo fogo.
Tudo retornou,
O cajado mágico
Que se tornava serpente
Virou pó e mais nada.
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