Anunciaram os djins,
- aproxima-se a Hora.
O povo daquelas areias
Sobre o mar azul e limpo
Estremeceu.
Aguardaram uns de Al-Qhuran,
Outros com seus ídolos.
Mas, a trombeta não foi tocada,
E Allah não desceu.
Contudo, Tagut usou de sua magia
Para enlouquecer aquele povo,
E Jibti o seduziu com promessas,
E nisto, marcou horário
De adoração.
Sempre em devido horário,
O povo se reunia em oração
E confessava seus pecados,
Tagut e Jibti se tornaram
Conhecedores de suas dores
E aflições e necessidades.
Porém, Allah sabe o que
Se passa em seus corações
Sem que falem
E sabe lhes suprir.
Mas, o povo ficou enlouquecido,
Decidiu falar e adorar,
A qualquer preço,
Nisto os djins atacaram
E eles são muitos.
Allah não sentiu medo,
Não enviou seus anjos,
Apenas enviou um mensageiro.
Este os lembrou que Allah
Conhece seus corações,
E os ouve sem que falem,
E não pede adoração.
Mas, o povo adorou ídolos,
Do barro, do fogo, de carne...
Os djins espalharam
Toda maldade possível
Usando a voz do povo,
Obrigando-os a perder a razão
E a cometer toda espécie de pecado.
A sedução e a magia,
Reunidas na maldade
Foram razão de toda
Espécie de atrocidade,
Então, Allah lhes enviou um raio,
No raio estava o Al-Qhuran.
Os demônios se afugentaram,
Os djins os abandonaram,
E todo o povo tentou tocar o livro.
Um após o outro,
E muitos queimaram vivos.
Somente quem adorou Allah
E foi bondoso e humilde
Pode tocar no livro e lê-lo.
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