Ela podia esquecer
De muitas coisas importantes,
Ser desatenta com respeito
A horários e atitudes,
Mas jamais desacreditaria
De seus sextos sentidos....
E aquele homem ali,
A sua frente,
Era peculiar,
Realmente.
Saiu da parede em que estava recostada,
Dois passos a frente,
Pode vê-lo por trás,
Vestido de negro,
A passos rápidos e inseguros,
Havia algo de errado,
Ele tinha algo pesado
Por entre os dedos,
Levava ao bolso,
Ela teve certeza disso.
Sapatos lisos e negro,
Pernas velozes e grandes,
Porte alto, um metro e setenta
Aproximados,
Ombros largos,
Carroça, rosto rechonchudo.
Ele saiu da quinta porta,
Lá havia apenas silêncio,
Era um compartimento fechado,
Ela decorou bem seus modos
E características,
Sem precedentes
Exceto a astúcia.
Ela foi atrás dele rápida e elegante
Em seu vestido cubinho
Vermelho e branco,
De gola em aspecto colar alto.
Deslizava sobre o piso liso
Como se fosse parte do piso,
Corpo esguio,
Andar seguro,
Rosto firme para seu alvo.
Quanto mais se aproximava
Mais tinha certeza,
Ele era de modo peculiar suspeito...
Ele olhava para todos os lados
Inseguro, rosto trêmulo,
Mãos firmes e pesadas
Pareciam entrar dentro dos bolsos.
Ela sentiu o cheiro de seu perfume,
Parecia ser caro,
Era raro,
De repente ele olhou para uma loja,
E se destacou para lá.
Ela aproveitou o tempo
Que tinha disponível e foi até a sala
Quinta,
Chegando lá encontrou dificuldade
Para abrir a porta,
Não desistiu,
Empurrou a chutes de escarpam rosa,
Meteu o salto fino e ela abriu.
Recostado na porta havia
Um homem imóvel.
Ela virou-se para trás e pediu ajuda,
Alguns rapazes lhe deram atenção,
Assim, abriram a porta
Por completo e encontraram o corpo morto.
Não possuía carteira ou identificação.
Enquanto os rapazes buscavam
Os seguranças locais,
Ela retornou até o rechonchudo,
Chegou por trás,
No instante em que ele
Iria realizar o pagamento de um relógio,
Juntou suas mãos
E o manteve seguro entre seus braços.
Logo, os seguranças viram tudo
E vieram ao encontro,
Ela explicou que o homem era suspeito,
Algumas garotas assustadas
Ajudaram ela a mantê-lo.
Ao buscar por sua roupa
Encontraram a carteira do outro,
Com fotos de identificação
E o pegaram usando o cartão
De crédito do morto.
Juntaram os dois,
Descobriram a tempo
Crime e culpado.
O homem quis fugir
Ao se deparar com os outros
Que carregavam o morto,
Os seguranças o pegaram,
Ele jurou vingança,
Seus olhos se sobressaltaram
Das órbitas,
Seus lábios tremiam
Como se fossem cair.
Logo em frente o metrô partiu,
A garota ficou.
Perdeu a passagem
Trocou pela próxima,
Sentiu no banco de espera e ficou.
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