segunda-feira, 28 de julho de 2025

Desejo Secreto

Cristian cansou
De tentar guardar
A carteira no bolso
Da calça
E a própria deslizar
Para o chão.
- peguei para você.
Disse sua cunhada, Raissa.
Com um sorriso estonteante
Naquele rosto bonito
E delicado,
Ela andou cinco passos
Até encontrá-lo
E entregar em suas mãos.
Cristian sorriu satisfeito.
- sorte você tê-la encontrado,
Eu não percebi que a perdi.
Ela lhe alcançou a carteira
E tocou seus dedos nos dele,
Desejosa de seu sorriso.
- eu percebi isto.
Raissa respondeu.
No entanto, Cristian
Levou a carteira até o bolso
E outra vez ela caiu.
Raissa agachou-se junto
Com ele,
Parando de cócoras
E de rosto em encostado
No dele,
Tocando os dedos
Outra vez sobre a mão dele
Que já estava juntando a carteira
Do chão.
- parece que não vai parar.
Ela disse sexy,
Olhando em seus olhos
De maneira atraente
E sedutora
Com seus lábios de batom
Alaranjado e brilho labial
Com cheiro refrescante de laranja.
- é, o bolso é pequeno,
Eu caminho e ela cai.
Ele conclui,
Sorrindo mostrando seus dentes
Brancos e perfeitos.
- eu guardo pra você.
Ela respondeu rápida.
- obrigado.
Ele continuou.
Pegou a carteira,
Levantou-se até ficar ereto
E a entregou.
Raissa estendeu ambas
As mãos,
Suas mãos quentes
Sofreram um arrepio,
Realmente, Cristian era de tirar
O fôlego,
Tão perfeito que era irresistível.
Ambos estavam no supermercado,
Cristian se dirigiu ao café,
E Raissa aproveitou que
O esposo escolhia alguns
Itens para pôr no carinho
De compras
E foi até o banheiro.
No entanto,
Já que estava com a carteira
Do cunhado informou a ele
Se agachando em seu ouvido,
Para dizer:
- estarei no banheiro.
Ele riu irritadiço,
Não fazia parte da ideia
De Cristian ter um encontro
Com Raissa sua cunhada,
Ele a achava atrevida
E não gostava de trair
A confiança que havia
Entre ele e o irmão,
Mesmo que já tivessem dividido
Mulheres anteriormente,
Com Raissa não foi desta forma,
E ele a via de maneira diferente
Das garotas anteriores,
Tanto que ela casou-se
Com Cristiano,
Seu irmão.
Tendo escolhido o café,
Manteve-se olhando
Para frente,
Com a xícara entre os dedos,
Deu uma olhada de esguelha
Para buscar o irmão,
O viu e sorriu para ele.
Porém, precisou pagar
O café,
Já estava tarde,
Ele queria retornar
Para o trabalho
E o irmão não cooperou
Em vir até ele
Para pagar a conta.
Passou uma hora
Contada no relógio
Que Raissa entrou
No banheiro
E não saiu de lá.
Realmente, ele começava
A pensar que ela forjou
Um encontro justo no banheiro.
Sorriu diante da ideia,
Nunca a imaginou nua,
Nem mesmo pensou em toca-la,
Agora, se imaginar
Com ela dentro de um banheiro
De supermercado
Parecia ainda mais inusitado.
Levantou da mesa
Em que estava,
Pediu licença as moças
Que serviram o café
E foi até lá.
Entrou sem bater,
Não havia outro alguém
Além dela,
Ao chegar ela imediatamente
Ergueu o vestido
E passou a carteira
Pelo próprio corpo:
- queria te beijar.
Ela disse.
- nunca me imaginei
Te beijando.
Ele respondeu,
Tomou a carteira,
E a olhou seriamente,
A milímetros de distância
De seu corpo.
Raissa levou a mão
Até sua calça,
Acariciou o corpo dele
Aproximou-se e o beijou:
- não tente imaginar.
Ela falou
Enquanto se aproximava.
- eu o quis de maneira
Muito intensa.
Continuou dizendo
Enquanto o beijava.
Cristian exitoso,
Respondeu com forçado
Descaso,
Abraçou o corpo de Raissa
E apertou suas nádegas
Como se quisesse marca-la
E contar para o irmão
Que a teve.
Está ideia o deixou fascinado,
Então, ele retirou seu vestido
E acariciou ainda mais seu corpo,
Beijou seu rosto,
Desceu até o pescoço.
- te quero Cristian,
Tanto quanto desejo seu
Irmão Cristiano.
Cristian sorriu tentador.
Nunca ouviu isto
De outra garota.
- você não irá me ter.
Ele respondeu.
Deixando-a nua,
Soltou seu vestido
Sobre a pia de lavar as mãos,
E a empurrou para trás
Com um gesto seguro,
Pegando seu queixo
E a conduzindo,
Sem permitir que se desiquilibrasse
Ou caísse.
Levou ela
Na distância de um braço,
Desceu sua mão até seu seio,
O apertou com força,
E a manteve longe dele.
- vou lutar por você.
Ela disse.
Trêmula.
Olhando-o com seus
Grandes olhos castanhos abertos.
- você é minha cunhada.
Ele respondeu,
Se encaminhando
Para sair,
Ela rapidamente se aproximou,
Segurou-o pelo braço e disse:
- mas, o amo como amo ele.
Cristian olhou para trás
E respondeu:
- você não pode.
- posso.
Ela insistiu.
Ele a segurou longe dele
Outra vez,
Controlou o fôlego,
Se restabeleceu
Do desejo que o descontrolou
E saiu para fora,
Tomando o cuidado
De trancar a porta atrás de si.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcia: A de Palavras Cruéis

Eu estava disposto A perdoar o que primos fazem, As crueldades Que são capazes de causar, Em garotas tão lindas e frágeis....