Oh,
Assombrados olhos
Que com mistério
Veem meus passos,
Se me permite o destino,
Dá-me este rapaz um abraço.
Olhos escuros,
Feito névoa pelo caminho,
Doces traços
De um rosto sério,
Que com fulgor contemplo,
E sonho com um afago.
Ah, que doce sonho,
Pode percorrer com meu dedo,
Cada traço
Deste rosto que me apego,
Sentir seu calor,
Provar do desejo
Destes lábios singelos.
Lábios
Que de tão meigos
Não se põe a serem contemplados,
Camuflam-se em seus mantos,
Oh lábios desejados.
Se destes a está seus beijos,
As horas correriam no relógio,
E não haveria tempo
Que cobrisse total contentamento.
Lindos dedos,
Que se projetam ao acaso,
Me tivessem por alvo,
E eu não caberia neste corpo,
Tamanha intensidade de afagos.
Perfeito corpo,
Envolto em tanto cumprindo,
Oh, daqui de tão perto,
E só vejo seus sapatos,
Oh, Allah, como seria vê-lo desnudo,
Lindo homem com quem sonho,
Tira um pouco de seus mantos,
E eu não terei outro universo.
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