Terceiro ano de trabalho
Na mesma empresa,
Cansada de ir ao serviço
No transporte público,
Vez que, no mês anterior,
Um rapaz que se sentou
Ao lado dela,
Ao levantar-se
Carregou com ele
A sua bolsa
E nela o salário mês,
Decidiu comprar um carro.
Havia, neste período
Economizado todo o possível
A pedido dos pais
Para a aquisição de uma
Nova residência.
Então, embora o salário
Tenha feito falta,
Tê-lo perdido
Não foi suficiente
Para ficar no vermelho.
Pagou suas contas,
Ajudou os pais,
Adquiriu um automóvel.
Na primeira semana
Foi simples dirigir,
No início da segunda,
Quando foi descer do carro
Para estacionar em frente
A empresa de seu trabalho,
Um rapaz chegou ao seu lado
Lhe apontando um revólver.
- dirige ou morre!
Ele foi obrigada a obedecer,
Estava sob a mira da arma.
O rapaz escondeu o rosto,
Entrou pela porta traseira
E se sentou atrás dela,
Segurando a arma apontada
Contra sua coluna.
Foi obrigada a seguir
Até uma rodovia desconhecida,
Lá havia um caminhão.
Algumas pessoas
Retiraram deste caminhão
Muita droga,
Pacotes e pacotes de droga.
Ela foi obrigada a transportar
Toda a mercadoria
Em conformidade
Com o que o rapaz encapuzado lhe mandava.
Foi até outra cidade,
Lá deixou tudo dentro de uma casa
Alta, de dois pisos,
Com azul e janelas brancas.
Ao término,
O rapaz passou
Para o banco ao seu lado,
Lhe mandou entrar em uma estrada diferente,
Ela foi,
Pois ele manteve a arma
Engatilhada contra ela.
A estrada era de terra
E pedregulho,
Levava a lugar algum.
Lá naquele lugar
Ela foi amarrada através
Do cinto de segurança,
E uma corda ao banco
Em que estava,
Forçada a fazer sexo oral.
Depois disso,
Ele buscou manda-la
Com o carro ainda mais adiante,
Em meio aquela espécie de estrada
Com pedroes enormes
No caminho,
Galhos pendentes
E touceiras no meio da estrada.
Neste instante,
O carro atolou em uma
Poça de sujeira,
E quando mais acelerou,
Mais ficou preso,
Então, ele a mandou continuar,
Desceu novamente do carro,
Retirou dois galões
Contendo querosene
Que havia colocado no carro
Sem que ela visse
E ateou fogo.
O carro queimou,
Ela ardeu.
O corpo ficou quase irreconhecível,
Todavia, da estrada geral
Foi avistada a fumaça,
E indo averiguar do que se tratava
Depois de receber denúncias
A polícia da rodovia
Encontrou o carro queimado,
Um corpo no banco do motorista,
E um tablete de droga.
O carro foi puxado de lá
Por três carros policiais,
Através de uma corrente grossa
De ferro,
Um puxava o outro,
Até mover o da garota
Até a estrada geral
E de lá,
Um apenas o levou
Para o pátio do departamento policial.
Feito o reconhecimento
Do corpo,
Os pais choraram muito,
No instituto de médico legal,
No entanto, tanto os pais
Quanto os colegas de trabalho
Nenhum reconheceu na moça
O uso de droga,
Nem mesmo o tráfico
Por parte dela,
Este detalhe está sendo
Para a definição do crime
Contra a moça
O mais importante.
Por quê queimaram seu corpo,
Quem teria coragem
Para cometer ato tão grotesco,
O que ela fazia tão distante
De seu trabalho,
Por quê o tablete de droga
Estaria em seu poder?
Como meio de acalmar
A multidão que se juntou
Em frente a delegacia
E cobriu providências,
Seu namorado Deoclécio
Foi preso.
Foi extraído de depoimento
Pessoal que ele foi usuário
De drogas
E que havia parado
Porquê sua atual namorada
Lhe exigiu,
Porquê ela odiava o uso
E era intolerante com relação
Ao comércio do produto.
No entanto,
Soube -se por intermédio
De algumas pessoas
Que ele teria encerrado
O relacionamento com
Suelen.
Então, em razão de uma
Pequena quantia em dinheiro
Referente a uma pena de multa
Ele passou a responder
Em liberdade.
Porém, continua sendo
O principal suspeito do caso.
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