terça-feira, 3 de junho de 2025

Manhã Juntos

A manhã de maio
Surge chuvosa,
Dá até preguiça de levantar-se,
Não fosse o sorriso
Do bebê,
Escolheríamos dormir mais.
Acordo, beijo meu esposo,
Olho para o lado
E lá está
Aqueles olhinhos abertos,
E o sorriso me chamando,
Eu levanto,
Beijo seu rosto
E vou pra cozinha.
Coloco a lenha na brasa
Que sobrou do fogo
Da noite anterior,
Esquento o leite
Acrescento mel,
E faço o mama.
Meu esposo levanta,
Me abraça
Sentada na cadeira,
Senta-se sobre a caixa de lenha,
Pega o bebê no colo.
Eu faço o café
Com o leite fresco,
Ele toma com o bebê no colo,
Não há nada mais perfeito,
Eu lavo a louça,
Ele passa o pano na casa.
Está próximo ao meio dia,
Eu jogo uma toalha
Sobre a chapa no fogão
A lenha,
Aqueço a toalha,
Pego o bebê no colo
E vamos para o banho,
No caminho
Pego o rodo e passo pano
Uma última vez
Onde nosso menino Shitzu
Passou com os pés sujos
Da terra molhada,
É tão cedo
E ele já amanheceu,
Tomou seu desjejum,
Fez seu xixi no pé de bergamota
E retornou para o banho matinal.
Eu não resisto
A tanto amor,
Nem meu esposo
Que pega o garotão
Segura no colo
E enche de beijos,
Agora nós quatro
Nos dirigimos para o banho.
É manhã ainda,
Poucas horas foram vividas
Neste início de dia,
E eu sinto como se toda
A felicidade vivenciada
Em uma vida estivesse
Sido revivida naquelas horas.
É como se todo meu passado
Não bastasse
Se eu retirasse dele
Apenas o que houve de melhor
E o comparasse com estás
Poucas horas vividas
Na doce manhã fria.
Eu beijo meu esposo no banheiro,
Ele gosta de segurar o bebê,
Eu ajudo ele a lava-lo,
Depois me ajoelho
E lavo o Brucinho,
Então, o trago para o nosso abraço.
Nosso banho é assim,
Em quatro pessoas,
Dividimos nossas toalhas,
Um lava as costas do outro,
E no final,
Nos beijamos
Eu com o Bruh,
Ele com o bebê.
O chuveiro fica bem fechado,
Ele sai para a área externa,
Deixa a porta aberta,
Eu pego o rodo
E retiro a água empoçada,
Com o Bruh no colo,
Ainda dá tempo,
Depois de tudo isso,
De nos abraçarmos ,
 Nós mantemos a toalha
Sobre as crianças
(O Bruh, e o Brian).
Entramos na sala,
A casa toda está aquecida,
O fogo ferve na labareda,
É hora de pôr a comida
Sobre a chapa quente,
Eu escolho enroladinho
De salsinha,
Ele escolhe fazer a massa.
Eu seguro o neném,
Então o soltamos no puf,
Ao lado do Bruh,
Eu modelo a massa
Ele coloca a salsinha,
Põe a gordura para aquecer,
O bebê abraça o Brucinho.
Nós lhe colocamos
Um pequeno cobertorzinho,
Mesmo sabendo que o fogo
Os mantém aquecidos,
Colocamos os enroladinhos
Na gordura,
Fritamos e nós servimos.
Ele gosta com maionese,
Eu prefiro com mostarda e mel,
Eu acrescento café
No leite e mel,
Sirvo na xícara,
Almoçamos assim,
O resto da massa dos enroladinhos
Que sobra
Nós guardamos para a sopa
Das crianças.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Transporte Ilegal

Terceiro ano de trabalho Na mesma empresa, Cansada de ir ao serviço No transporte público, Vez que, no mês anterior, Um rapaz ...