terça-feira, 10 de junho de 2025

Meu Passado Doente

Ser solitária
É uma decisão difícil,
Contudo, entregar-se
Ao desespero parece
Ser pior.
Na adolescência
Sonhei o amor verdadeiro,
Vi no olhar do primeiro
Que veio
O derradeiro amor.
Com o tempo ele foi grosseiro,
Eu pensei que era meu erro,
E o tempo iria curar-nos,
Desta relação em que
Sempre fui a errada
E o tive menos em casa
Que outras o tiveram na rua.
Eu fui prisioneira solitária,
Enquanto me dediquei a ama-lo
Ele foi fiel em trair-nos,
Feriu-me, feriu a meus pais,
Feriu nossa família,
Um perfeito infiel egoísta.
Anos de relação
E uma cegueira desesperadora,
O resultado disto?
Arrumei um garoto legal
Que me amou
E me apoiou em minhas fraquezas,
Então, descobri uma pulga
Em meus olhos.
Isto explica a cegueira estúpida
Em ter amado tanto
O anterior
E acreditado ver o tal amor.
As dores das aflições chegaram,
Na pele fervia dor,
O vácuo em meu olho
Afundou-se em lágrimas,
Ao verificar meu desespero
O cara que está comigo
Descobriu em mim bernes,
Pois é, eu estava sendo comida
Por larvas,
Estava sendo despedaçada
De dentro para fora,
Eu era realmente uma parte
Do que se tornava um nada,
E isto se tornou visto,
Mas eu falo sobre isto,
Para que outras pessoas saibam
Que é normal tais doenças,
Precisam ser tratadas,
Se odiar e se rejeitar
Não é apenas psicológico,
Vem de aflições e coisas anormais,
Então, conheça-se,
Higiene-se da melhor maneira
E entenda que amor
Não é dor,
Não há nada que não possa
Ser curado,
Enfrentado e superado,
O mais disso tudo
Fica no passado.

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