A viatura estava parada
Na curva da estrada
Com os faróis do carro de polícia
Desligados e totalmente no escuro.
Ao passar a garota não os viu,
Seguiu fumando um cigarro,
Enquanto dirigia
Ouvindo o rádio.
De imediato,
Um policial acenou
Com a cabeça
Fazendo um jeito afirmativo
Para o outro,
Ligaram o carro,
Os faróis e foram atrás dela.
- tem certeza que está é Jandira?
Ele indagou ao outro.
- claro que é.
Eu saio com a prima dela,
Ela me passou a cor do carro,
O modelo e a placa,
E o nome da garota.
Respondeu o soldado.
- você está mesmo enrascado.
Disse o cabo a ele...
- não. O processo na corregedoria
Eu já resolvi,
Não quero só apresentar ela
Ao capitão,
Quero transar com ela.
Eu vi fotos lindas dela
No celular da Carol,
Elas estavam nadando na piscina.
Ele disse,
O cabo engatou a quinta marcha,
E seguiu rápido,
Ligou as sirenes e as luzes de emergência,
Logo a alcançaram
E pediram para ela parar.
Ela não viu devido a fumaça,
Ele a alcançou,
Dirigiu bem ao seu lado,
Cara a cara um com o outro.
- encosta.
Disse o soldado Horos.
Ela se assustou
Puxou o carro para o acostamento
E parou no escuro.
Deixou o carro ligado
E manteve as luzes acesas.
- sai fora do carro!
Disse o soldado.
- eu não fiz nada!
Ela falou alto.
- calada, ou dou voz de prisão
Por desacato a autoridade,
Quem você pensa que é pra falar
Alto?
Estava dirigindo fumando,
Isto é direção perigosa
Você estava causando perigo
Nas ruas.
Ele gritou cuspindo sobre
Seu rosto.
Ela fechou a porta assustada,
Não havia ninguém próximo
Para pedir ajuda,
Também não estava embriagada.
Se recostou na porta.
- acho que houve
Um mal entendido,
Vamos resolver com calma.
Ela dizia trêmula.
- não tem calma,
Tem lei pra você!
O soldado Horos disse
E deu um chute
Contra o pneu dela.
- pneu em má conservação,
Vai ter que trocar,
Você estava dirigindo rápido
Com estes pneus?
Tem certeza que não matou alguém?
Ele indagou anotando
Algo no papel da prancheta.
O cabo Tek,
Se aproximou pelo
Lado do motorista no carro,
E de lá abriu o porta luvas,
Retirando uma arma do próprio
Bolso e a colocando lá.
- veja Horos há uma arma aqui.
Ela estava armada!
Gritou o cabo sorrindo.
Horos ergueu a cabeça
Para o céu noturno sorrindo.
- encoste-se no carro.
Você está armada,
Vai ter que passar por revista íntima!
Ela se encostou
De costas para ele,
Com as mãos apoiadas no carro.
Horos arrancou a calça dela
E a calcinha com destreza,
E a estuprou sem piedade.
Retirou o pênis para fora
Da farda ( uniforme de policial militar),,
E estuprou ela rápido e
Distante.
- está limpa garota.
Deixa eu ver os documentos do carro.
Ele disse.
Deu-lhe um tapa
Em sua bunda e ela saiu.
Ao pegar o documento do carro,
Entendendo o que ele quis dizer,
Ela buscou em sua carteira
Mil reais e colocou entre os documentos
Para que ele juntasse o dinheiro
E saísse calado sem multa-la,
Ou prende-la por causa da arma,
Pois ela estava sozinha,
Era tarde da noite
E temeu por sua vida.
Horos abriu os documentos,
Viu o dinheiro,
Virou as costas
E juntou cada nota.
Depois se virou para ela
E entregou os documentos
De volta.
- tudo certo, moça.
Tudo certo!
Ela abriu a porta do carro
Trêmula,
Ligou as chaves
E engatou a primeira,
Sentiu um pavor extremo
Ao seguir.
Sentiu um medo absurdo
De que atirassem contra ela.
Pelo retrovisor
Ela pode ver Tek sorrindo,
Segurando as duas armas
Em sua mão.
Uma que ela imaginou
Que ele usasse para trabalho
E a outra que ele mentiu
Que estava com ela.
Logo que se afastou deles,
Ela correu muito,
Muito,
Apenas desejando
Nunca mais vê-los em sua frente.
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