O cãozinho do príncipe
O viu sofrer,
Sentado na escada
Com uma mão sobre os joelhos
E o rosto sobre ela.
Ele ficou pasmo,
Sentiu medo pelo seu estimado,
Com sua audição
Que ouve cada vez mais longe,
Ele ouviu o povo falar mal
Do menino príncipe.
Ouviu pessoas cometer crimes
E serem condenadas ao enforcamento
Em plena praça,
Em público.
O menino príncipe sofreu
A dor daquela pessoa,
Mesmo ela sendo uma criminosa,
Ele desejou ter tanto emprego
Que todos pudessem
Ser empregados.
Nisto, cada um recebia salário,
E ninguém viveria de cometer crimes.
Assim, seu pai fez.
Abriu uma mina de ouro
De suas terras
E chamou o máximo
Que pode para trabalhar.
Porém, o povo se entregou
Aos vícios,
Ao invés de trabalhar
Preferiam agredir,
Cuidar tudo que o rei tinha
Para roubar.
Planejaram matar o rei.
O povo usava de álcool
E substâncias psicoativas,
Obsessivos pela vida fácil,
Abandonavam tudo que tinham.
O príncipe pediu ao pai
Uma reunião com seus amiguinhos príncipes
Para encontrar uma solução
Para tanta maldade,
O pai de Rahat
Agendou a reunião.
Chegado ao castelo de seu amigo,
Onde mais quatro príncipes
Se reuniriam,
Bruce Wayne ficou passeando
Pelos aposentados reais do castelo,
Com sua linda coroa de pérolas.
Porém, lá da área interna aberta,
Ele pode ver refletido
Em sua pérola
Algumas pessoas planejando
Sequestrar o príncipe,
E cobrar dinheiro dos seus pais,
E depois mata-lo.
Ele ficou aterrorizado
Com o que viu,
Se não fosse sua audição
Ser tão boa,
Não teria acreditado.
Ficou irritado,
E seu pelo tomou uma cor
Ainda mais perolizada,
Ele todo parecia ter
Virado uma pérola de pêlos,
Então, correu rápido e bravo
Em direção a aquele homem,
Voou em sua canela,
E o mordeu.
O homem riu dele.
- não tenho o príncipe,
Mas tenho seu cãozinho,
Vamos matar Bruce Wayne
Para ver o príncipe sofrer!
E com isto ele deu um chute
No garoto,
Mas o cãozinho
Não era apenas estimado,
Agora era duro feito pérola.
Ao dar o chute,
O homem quebrou sua perna,
Ela caiu inteira,
E no resplendor da pérola
Ele pode ver sua atitude,
Contudo, não compreendeu.
Avançou contra o cãozinho,
A desferir-lhe socos,
Mordidas, buscando ferir
Com tudo que pudesse,
Nisto o homem morreu
E despedaçou-se
Em frente ao garoto.
O cãozinho voltou ao castelo,
Subiu até a área aberta,
Correu até o príncipe
E o abraçou,
O príncipe sabendo de tudo,
Chorou sobre o cãozinho
Suas lágrimas escorriam
Logo após, aos poucos,
O cãozinho voltou ao normal.
Apenas a coroa do menino
Pareceu mais brilhosa,
E refletia muito mais.
Nenhum comentário:
Postar um comentário