sexta-feira, 2 de maio de 2025

Um Beijo e Apaixonados?

- Olá, Janira.
Aceite que eu a conduza.
Disse Enrique
Parando seu carro
Ao lado dela
E abrindo a porta.
- tá bom.
Você insiste tanto nisto!
Ela comentou
Entre sorrisos.
Sentou no banco,
Virou para ele
E lhe depositou
Um beijo no rosto,
Ele virou-se rápido
O suficiente para
Barganhar o beijo
Quase em seus lábios.
- sonho com seus beijos!
Ele disse,
E sorriu afetuoso.
- mais que isso,
Sonho em ver seu corpo.
Ela riu desdenhosa,
Olhou para a calçada,
Depois retornou a olha-lo.
- sonhar comigo?
Ora, você é lindo ...
Ela respondeu,
Levando seus dedos
Para o seu rosto,
E acariciando-o de leve.
- você sempre está
Acompanhado por lindas garotas.
Ela terminou,
Apertando um pouco
Com três dedos o seu queixo,
Deixando dois de seus dedos
Para o alto de seus lábios
Sem tocá-los.
Ele ligou o carro,
Engatou a primeira marcha,
E se dirigiu para a rua.
- vamos ao meu palácio.
Você pode pôr um biquíni
E aproveitar o sol
Da água do mar.
Ele respondeu dirigindo rápido,
Entre cruzando carros,
E dobrando a direita
Na primeira rótula.
- seria ótimo.
Respondeu soltando
O grampo dos cabelos loiros,
Depois pegou a bolsa,
Encontrou um batom vermelho
E levou-o a boca carnuda.
Delineando com cuidado
Medido cada parte,
Enquanto fechados,
Depois os abriu,
E encerrou a maquiagem.
- você é tão perfeita.
Trabalha como modelo?
Ele indagou.
- ora, para alguém tão apaixonado
Deveria saber como ganho meu dinheiro,
Ela respondeu sorrindo,
Depois pôs sua mão sobre a dele,
Que estava no câmbio de marchas,
Apertou seus dedos,
E manteve-os.
- eu não trabalho, exatamente,
Sou pintora,
Tenho uma galeria de arte,
Mas é quase para passatempo.
Ele a olhou sincero
E surpreso:
- conheço suas obras,
Já vi sua assinatura
Na minha parede...
Ele disse,
Depois desviou o olhar
Para a outra rua,
E seguiu.
Chegou num local
Com portão de elevação,
Apertou um botão no carro,
O portão se ergueu,
Ele entrou.
De cada lado haviam prédios longos
Que seguiam a beira mar,
Em frente haviam lanchas.
Ele estacionou no pátio,
De frente para o portão fechado.
- vamos.
Disse levando sua mão
Para a porta dela.
Abriu-a e ela saiu.
Depois ele.
Ele a esperou,
Então, ele pegou sua mão direita,
E a puxou para seu peito,
Envolvendo-a com seu cheiro
Masculino e inebriante de calor,
Seus corações pularam forte,
Ele apertou sua coluna,
E subiu a mão pela dorsal,
Até puxar seus cabelos,
Envolvendo-os por entre seus dedos,
Depois os enlaçou,
Puxou com cuidado para baixo,
Até deixar seu pescoço nu,
E baixou seus lábios para ele,
Movendo com delicadeza
Sua língua até chegar a boca vermelha
E sedenta.
Depois puxou mais forte
Seus cabelos
Até ouvir dela um pequeno
Gritinho de leve dor,
E separou seus lábios.
- vamos!
Lá mais a direita,
A visão para o mar aberto
É mais bonita,
Vamos na lancha,
Fica muito distante,
Eu cansei de ficar sentado.
Ele apontou com o dedo,
O lugar em que o prédio
Fazia uns curva
E parecia entrar no mar,
Então, se moveu em direção
A lancha,
Levando-a pela cintura.
Ela tropeçou na areia
Com as pernas bambas
E a respiração trôpega,
Mas ele a manteve segura.
Chegaram na lancha
E ganharam o mar,
A visão era perfeita
De um azul que se estendia
E parecia subir para o céu,
Peixes nadavam próximos dela,
Ela sentou-se no final da lancha,
Bem perto da água,
Se arriscou a pôr seus dedos,
Quase sentindo-os,
Mas eles ficavam longe,
Pareciam acompanha-los.
Depois ela levantou-se,
Foi até Henrique,
Abraçou-o pela cintura,
E beijou seus ombros,
Desceu até os braços a mostra
Em sua camisa azul esporte,
Então, levou-os para a calça
Abriu seu zíper.
O ato exigiu dele seus beijos,
Ele soltou a lancha,
Deixou em velocidade lenta,
Na direção mar aberto,
E virou-se de frente para ela,
Beijando-a sôfrega
E desesperadamente.
Beijou tanto que o vermelho
De sua pele,
Em razão do batom,
Ficou limpo,
E sugou sua língua,
Como se fosse água
Para seu peito sedento.
Então, retirou sua saia
De pregas curta até o quadril,
Roxa e baixou para o lado
Sua calcinha,
E a ergueu em seu colo.
Fizeram amor assim,
Em frente aos peixes,
Com a lancha seguindo
Mar a frente.
Não havia ninguém perto,
Depois ele a soltou,
E seguiu dirigir,
Tomando cuidado
De organizar sua calcinha,
E soltar suas mãos
Por sua saia até tocar
Suas cochas,
Depois subiu a mão
Por entre o meio delas.
- você foi maravilhosa!
Ele disse terno e rouco.
Ela afastou-se,
Voltou a se sentar,
Então, pegou o celular
E gravou o mar,
A imagem linda do céu
E o azul profundo.
Depois gravou seu rosto,
Nisto soltou o celular
No chão da lancha,
Organizou para gravar,
E seguiu até ele.
 Pôs as mãos ao lado do volante,
No arco de ouro
Que a percorria do início
Até o fim,
Encostou seu corpo na lataria,
E sorriu afetuoso para Henrique.
- você é maravilhoso!
Ela disse,
Ele desligou o motor
Para desviar da rota de retorno
A beira mar,
E puxou o corpo dela para si,
Baixou sua saia até a canela,
Apertando suas cochas
Entre os dedos,
Depois subiu com uma mão
Percorrendo ambas,
Chegou na calcinha,
Tirou uma faca do lado
Do volante
E a cortou
Sem cerimônia,
A deixando sua e exposta.
Então, baixou o zíper da calça,
E virou ela de costa,
Deixando-a se segurar no arco,
A penetrou incontrolável e sedento,
Ambos general em alto prazer,
Beijavam-se
E se mordiam
Num movimento alucinado
De desejos.
- eu te amo.
Ele sussurrou ao seu ouvido.
- eu te amo.
Ela se viu responder.
Olhando para o azul celeste,
Pedindo a Allah
Que este não fosse um devaneio,
Que o amor fosse nutrido
E houvessem inúmeros outros
Encontros.
Até que ele levou sua mão esquerda
Para acariciar seus rosto,
Ela a olhou buscando-a para beijar,
Nisto se deparou com uma aliança.
Seu corpo estremeceu,
Lágrimas molharam seu rosto,
Ele era casado.
O sonho acabou.
O coração ficou aos saltos.
Ele gozou de prazer,
Ela gemeu seu orgasmo
Incontrolável sentindo ódio
De si mesma por ser tão idiota.
Então, ele a empurrou
Nas costas,
Seu corpo foi para a frente
Por pouco não caiu.
Não o olhou na hora.
Voltou a sentar-se de cabeça baixa,
Saia nos calcanhares.
Ele riu alto e prazeroso.
- você é perfeita!
Disse indo alcança-la,
Levantou sua saia.
Voltou a direção,
Seguiram em silêncio,
Chegando as margens
Ela pulou na areia
Com o celular em mãos.
Tudo gravado.
Cada beijo.
Até mesmo a jura de amor.
Deu três passos para sair,
Então, voltou-se,
Correu até ele
Que ainda descia da lancha,
Deixando a lancha presa na areia.
O abraçou com a corda na mão,
Beijou seu peito,
Seu pescoço
E sugou seus lábios
Como se quisesse tomar
Cada um de seus beijos,
Entregou-se de maneira
Que ele lhe quisesse para
Ser única,
Quis seu amor,
Não pode desistir
A desejar muito isto.
Depois pegou o celular dele,
Que encontrou dentro
Do bolso da calça,
Ligou o bluetooth
E sincronizou no dela,
Depois lhe passou as imagens.
Mostrou a ele só depois de ter feito,
Se recostou com o bumbum
Em sua calça,
Ele cedeu ao seu desejo,
Fez amor enquanto ela
Passava as imagens,
Parecia não se importar.
Até que então
Ela mostrou de que se tratava,
Ele ficou sério,
Pareceu irritadiço,
Nisto ela elevou seu dedo
E excluiu de seu celular,
Deixando tudo armazenado
No dele.
- eu preciso ir,
Notei a pouco que você
É casado,
Eu não poderia ter
Me entregado assim,
Preciso de tempo
Para assimilar isso.
Ela disse,
Ele levantou a mão
Pegou seu rosto
E puxou-o para um beijo.
- que não seja o adeus.
Ele disse.
Abriu o portão.
A deixou ir.
Ela retirou as sandálias baixas,
Ergueu entre os dedos,
Caminhou sentindo a areia fina
E branca sob os pés,
Sentiu o cheiro de limpeza,
O ar de flores frescas,
Encontrou o portão e saiu
Com medo de não voltar,
Com medo de querer estar de volta,
Não olhou para trás,
Mas sentiu-se segura
Porquê ele a esperaria.

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