sexta-feira, 30 de maio de 2025

Muhamed o Príncipe da Lua

Muhamed sofreu
Ao ver o castelo
Do príncipe de ouro, Rahat,
E do príncipe de diamante Mohamed
Ser saqueada.
Levaram toda a comida
De ambos,
E o que não puderam levar
Estragaram jogando
Contra as paredes do castelo,
Neste ato, também,
Derrubaram algumas paredes
E atentaram contra os móveis.
Por sorte,
O príncipe de diamante
Não estava,
Contudo, os trabalhadores
Do castelo que estavam
Presentes neste momento
Sofreram tortura
E alguns foram mortos.
Já quanto ao príncipe de ouro,
Este estava,
Então, amarraram ele e seus pais
E bateram em todos amarrados,
O velho rei desmaiou de dor,
Os invasores deixaram
O castelo porquê tiveram
Certeza de tê-los matado.
Muhamed,
Ao saber da história
Saiu a janela
Para acenar a ambos
Que eram seus vizinhos
De reino.
Ficou tão triste
Ao notar a ausência de
Resposta dos amigos
Que chorou,
E ao sentir mais dor,
Acabou congelando.
Gelado,
Ele virou uma espécie de bola,
A própria lua viva,
Metade reflexo de luz
E lágrimas cristalinas
Metade gelo e obscuro.
Ele ficou tão incomodado
E se tornou uma bola
Tão grande
Que afastou o sol
E fez do dia noite escura.
Enfrentou tudo que havia,
Seguia a estrada rolando,
E chorando gelo,
Em sua frente fez verter
Água gelada em tudo que viu
E por trás tudo ia se tornando gelo.
Assim, entrou no castelo,
E com um sopro de ar gelado
Acordou o príncipe de ouro
E seus pais.
Ele chorou tanto
Que fez um rio gelado
Naquele aposento
Onde estavam
Mas, ninguém congelou,
Apenas acordaram enegrecidos
E trêmulo de frio,
E ao olhar seu redor
E lembrar de todo medo e dor,
Ficaram apavorados,
Mas abraçados ao príncipe lua,
Sentiram-se seguros
Para seguir
E reconstruir cada pedra
E cada móvel.
O príncipe de diamante
Vendo o príncipe lua em frente
Ao seu castelo destruído
Correu para ele com saudade
Do amigo,
E ao tornar-se diamante
Iluminou tanto o príncipe lua
Que se fez noite
Em torno do sol por
Trinta dias.
Por trinta dias
Tudo ficou obscurecido,
Como se o universo
Estivesse envolto num manto
Negro que o cegava
E o impedia de ver
Tanto ódio e crime espalhado
Mas palavras e atos
De tantos indivíduos anônimos
Prontos para fazer maldade
Com os mais fracos
E aproveitarem-se de seus declineos.
No trinta dia,
Entre a correnteza de lágrimas
Geladas do príncipe lua,
E o próprio gelo de sua dor,
Se o príncipe de ouro
E o de diamante
Não o abraçassem
Todos juraram que o sol
Iria congelar, despencar
E cair no abismo profundo.
O povo amedrontado
Fez um pacto de amizade e respeito,
Um pacto com objetivo
De evitar cometer crimes
E não apoiar atos atentatórios
Contra as pessoas,
Patrimônio e etc.
Assinado o pacto
O sol voltou a brilhar
E o príncipe lua cessou o choro.
Contudo, sua estrada nunca
Mais teve outra coisa
Que não fosse gelo,
Sua dor de tornou notória,
Gritante e evidente.
Seu jardim congelou
E nunca deixou de ter flores,
Porém, se estagnou,
Tudo virou o próprio gelo,
Até mesmo a dor
E o ódio.

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